A recente chegada do Furacão Melissa à Caribe deixou claro o porquê de sua força quase sem precedentes: ventos com mais de 295 km/h, pressão atmosférica extremamente baixa e águas oceânicas que forneceram combustível gigantesco ao sistema.
Importantes fatores que deram margem à destruição
- Intensificação rápida: Em apenas 24 h, Melissa acelerou de um furacão comum para categoria 5, com ventos estimados em até 185 mph (≈ 295 km/h).
- Temperatura do mar elevada: As águas da região ficaram muito acima da média, fornecendo energia térmica extra para o furacão se fortalecer.
- Movimento lento e trajetória: Melissa avançou de forma relativamente lenta e sobre águas favoráveis, o que permitiu que se alimentasse mais tempo — aumentando seu impacto.
- Pressão extremamente baixa: A pressão no centro do furacão caiu a níveis historicamente críticos, o que intensifica as rajadas de vento e os efeitos de maré.
Consequências para a região afetada
A combinação desses fatores fez com que Melissa atingisse ilhas como Jamaica na categoria 5 — a mais alta — resultando em inundações, deslizamentos e cortes de energia em massa.
Os especialistas afirmam que eventos como esse podem se tornar mais frequentes, devido às mudanças climáticas que elevam as chances de furacões se tornarem mais fortes.
Por que isso importa para nós
Este furacão não é apenas um evento meteorológico extremo — ele é um alerta sobre os limites dos sistemas de defesa civil e infraestrutura em regiões vulneráveis, e sobre como o aquecimento global está contribuindo para cada vez mais fenômenos desse tipo.
Para países litorâneos ou com baixa altitude costeira, o Furacão Melissa representa um lembrete de que preparo, evacuação e investimentos em prevenção são cada vez mais críticos.